86% dos executivos já foram vítima de fraude cibernética
jul 30
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Um relatório de uma empresa especializada em gestão de riscos revelou que, em 2017/2018, as fraudes cibernéticas continuam a atingir em larga escala empresas de todo o mundo. Com base em informações fornecidas por 540 executivos de todos os continentes, o estudo aponta que 86% deles já enfrentaram situações desta natureza, contra 85% em 2016. Os resultados mostram que, apesar da conscientização dos usuários e do emprego de controles de segurança, o alto índice fraudes cibernéticas permanece estável. A infecção por códigos maliciosos foi o tipo de incidente mais frequente (36%), seguido de perto por phishing via e-mail (33%) e violação ou perda de dados de funcionários, clientes e segredos industriais (27%).
O ranking geral para todos os tipos de fraudes aponta, ainda, o ataque, perda ou roubo de informações sigilosas como o principal problema enfrentado. A incidência chegou a 29%, no ano em que ameaças como o WannaCry bloquearam computadores em dezenas de países, com prejuízos de bilhões de dólares e colocou a discussão sobre investimentos em segurança digital na agenda da alta administração. Este ano o relatório prevê que até 2020 os gastos com segurança cibernética devem ultrapassar US$ 170 bilhões, mais que o dobro investido em 2017. Ainda que tenham tomado providências para evitar novos incidentes, mais da metade dos entrevistados acredita que sua empresa ainda está vulnerável a vírus (62%), violação de dados (58%) e phishing por e-mail (57%). Os setores mais impactados por fraudes cibernéticas em 2017 foram construção, engenharia e infraestrutura (93%), telecomunicações, tecnologia e mídia (92%) e serviços financeiros (89%).
Cenário brasileiro
No Brasil, 89% dos executivos afirmaram já ter sofrido uma fraude cibernética em suas companhias, mas, diferente da tendência global, o índice não permaneceu estável: em 2016, era de apenas 76%. Quase metade dos casos foram contaminações por códigos maliciosos (45%) e outros 37%, phishing por e-mail, o que leva os 63% dos respondentes a continuarem preocupados com a vulnerabilidade do sistema a novos ataques. Os alvos das ameaças se concentraram em informações dos clientes (47%) e segredos industriais ou de pesquisas (44%), sendo que os agentes foram em sua maioria ex-funcionários (32%) e concorrentes (21%). 80% dos entrevistados acredita que as fraudes impactaram negativamente a privacidade, segurança e satisfação dos consumidores (80%), além do moral dos funcionários (76%).
Fonte: E-Commerce News